O Governo de São Paulo anunciou a criação do Plano Estratégico de Monitoramento e Avaliação do Lixo no Mar. O documento, que foi apresentado na última quarta-feira (20), pretende ser um embrião do futuro Plano de Combate ao Lixo no Mar do estado.
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A proposta é mapear diversos indicadores, como o potencial de entrada de lixo no mar pelos rios, pelas atividades nos portos e navegação, assim como pelo esgoto. O levantamento dos dados, que deverá durar, aproximadamente, de seis meses a um ano, será feito em parceria com o Instituto Oceanográfico, da Universidade de São Paulo (USP).
“É a primeira vez que a gente mobiliza força para tentar entender esse fenômeno [do lixo no mar] e combatê-lo com maior especificidade”, destacou o coordenador de Planejamento Ambiental da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Gil Scatena.
“A intenção é a gente conseguir identificar os pontos principais que São Paulo tem que atacar para poder estrategicamente combater o lixo no mar”, acrescentou.
De acordo com o plano, apesar de diversas iniciativas já serem empregadas por diferentes setores, no Brasil, não há, até o momento, valores de referência ou uma base de dados nacional com informações sobre o lixo no ambiente costeiro e marinho.
“O desenvolvimento de um diagnóstico das principais fontes de resíduos que são carreados até o oceano, em uma determinada escala geográfica, é o ponto de partida para a implementação de ações de combate precisas e cientificamente embasadas”, ressalta o documento.
O plano, que pode ser acessado aqui, feito em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a USP e patrocinado pela Embaixada da Noruega.